Aurora Coop avança no bem-estar animal de suínos e aves

22/12/2022

A Cooperativa Central Aurora Alimentos (Aurora Coop) foi uma das primeiras empresas brasileiras a adotar a política de bem-estar animal. Em 2009, aderiu pioneiramente ao Programa Nacional de Abate Humanitário e nos anos seguintes implementou melhorias contínuas nas cadeias produtivas da suinocultura e da avicultura industrial. Em 2022, novas marcas foram atingidas.

O vice-presidente Marcos Antonio Zordan enfatiza que a preocupação com o bem-estar animal está presente em toda a cadeia produtiva. A Aurora Coop monitora seus sistemas de produção por meio de checklist e sensos bienais internos com o objetivo de avaliar os avanços do sistema de produção dentro dos conceitos de bem-estar animal. Contribuindo com esse esforço de elevar a qualidade de vida dos ativos biológicos, a Aurora Coop no ano de 2022, participou voluntariamente das pesquisas para as edições dos relatórios anuais de ONGs (organizações não-governamentais) como a Alianima e a Fórum Animal. 

Dentre todos os assuntos abordados, entre os principais compromissos assumidos pela cooperativa, dois temas são destaques: a evolução do sistema de gestação coletiva para matrizes suínas e política Cage-Free, para consumo de ovos de galinhas livres de gaiolas.  Para atingir esses resultados a cooperativa investe anualmente em treinamentos e em materiais técnicos e informativos para qualificar seus recursos humanos, disseminando conhecimento e as melhores práticas entre os colaboradores e os criadores de sua base produtiva.

Os avanços foram notáveis: em 2022, a Aurora Coop atingiu a importante marca de 85% das propriedades com sistema de alojamento de matrizes suínas em baias coletivas, uma melhoria essencial para o conforto e o bem-estar dos planteis de fêmeas em fase de gestação e de parto.

Essa conquista está retratada na terceira edição do Observatório Suíno 2022, importante relatório que monitora a evolução das maiores indústrias de alimentos do Brasil, fornecendo subsídios para os consumidores em geral a respeito das políticas adotadas pelas empresas e, inserindo a suinocultura nacional no cenário global da produção de proteína animal.

POEDEIRAS: LIVRE DE GAIOLAS

Outra conquista de 2022 reflete o cumprimento de outra meta publicamente assumida pela Aurora Coop, ou seja, a transição – na industrialização de seus produtos –  para o consumo de 100% de ovos de galinhas livres de gaiolas. A consolidação deste marco está documentado no Relatório EggLab 2022, do qual a Aurora Coop participa ativamente, comprovando que  concretizou este compromisso com seus consumidores e clientes.

Zordan mostra que a migração para os sistemas de criação em gestação coletiva e galinhas livres de gaiolas é uma tendência mundial, pois esse sistema promove elevado nível de bem-estar. A transformação, entretanto, exige embasamento técnico e estudos sobre aspectos de adaptação estrutural, ajustes de fluxo de produção, investimentos em equipamentos e treinamento de pessoal. “As galinhas livres de gaiolas já são uma realidade na produção de ovos e o manejo de suínos em sistemas coletivos de gestação são o futuro do sistema de produção, promovendo níveis elevados de produtividade e bem-estar aos animais”, prevê.

A cooperativa está investindo em alternativas para promover bem-estar e qualidade de vida aos animais, propósito que faz parte do comportamento apropriado para a espécie, referenciado pelo protocolo Welfare Quality® e inserido dentro do programa de Bem-Estar Animal, seguido pela Aurora Coop.

A assessora técnica Eliana Renuncio realça que a indústria adota a política do bem-estar animal em várias linhas de atuação, implementado treinamentos de toda a cadeia produtiva, englobando produtores, técnicos, transportadores e colaboradores de frigoríficos. Observa que nessa área, por meio de consultorias renomadas na área contratadas, indústrias e ONGs trabalham em estreita cooperação, o que resulta em projetos de estudos e melhorias em várias áreas que envolvem o bem-estar animal. A empresa tem investido fortemente em adaptações físicas, veículos de transportes, plantas frigoríficas e nas propriedades rurais, visando minimizar o impacto da criação intensiva e melhorar o manejo e estruturas disponíveis aos animais.